Internautas substituem protetor solar por maionese: entenda a polêmica e saiba os riscos
Independentemente da época do ano, uma regra de skincare não muda: o uso do protetor solar. Mas um grupo vem crescendo no TikTok e preocupando especialistas da área da saúde com suas campanhas anti-protetor solar e, pior, influenciando o uso de substitutos caseiros sem comprovação científica.
Hashtags como “anti-sunscreen” (ou “anti-protetor solar”) e “no sunscreen” (ou “sem protetor solar”) reúnem mais de 10 milhões de visualizações na rede social por perfis que se autoproclamam influenciadores de bem-estar. A justificativa destes internautas para não usar o produto seriam os ingredientes tóxicos presentes composição, a ideia equivocada de que eles impedem a produção de melanina e até provocam câncer.
Para desmistificar essas informações, elucidar dúvidas e esclarecer a polêmica, o gshow conversou com a farmacêutica bioquímica e especialista em cosmetologia Joyce Rodrigues: “A educação solar tem que existir e deve fazer parte, sim, da rotina”, destaca.
Cuidado com as fake news!
Joyce coloca que os protetores e filtros solares são as melhores maneiras de proteger a pele das altas temperaturas, do risco de câncer, manchas, rugas precoces.
Além de desincentivar o uso de protetor solar, esse grupo defende métodos caseiros de proteção e sem comprovação da comunidade médica e científica. Eles pregam, por exemplo, que o óleo de coco e maionese podem ser substitutos nesse caso ou que apenas ficar na sombra e tomar um banho de mar são técnicas suficientes para não ser atingido pelos raios ultravioletas.