Justiça arquiva inquérito contra Falcão por importunação sexual
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) arquivou nesta semana o inquérito policial que investigava um suposto crime de importunação sexual, associado ao ex-jogador e coordenador esportivo do Santos, Paulo Roberto Falcão. Ele havia sido denunciado por uma funcionária de 26 anos do hotel onde vivia, localizado no bairro da Aparecida, em Santos.
Segundo o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos e responsável pela decisão, “não há indícios de ocorrência de ilícito penal, de modo a justificar o prosseguimento destes autos, não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, fato típico este descrito no artigo 215-A do Código Penal (importunação sexual)”.
O magistrado ainda acrescentou, declarando que “nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso”.
Falcão foi acusado pela recepcionista de um hotel em Santos por importuná-la sexualmente nos dias 2 e 4 de agosto – período em que ocupava um cargo diretivo no Peixe e era residente do local.
A suposta vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos alegando que Falcão a teria assediado em dois momentos. Horas depois, Falcão pediu demissão do cargo que ocupava no clube e negou as acusações.