Prefeito de Rio Branco busca apoio para empréstimo de R$ 340 milhões em projetos de infraestrutura
Tião Bocalom enfatiza importância das obras para a população e apela à base na Câmara Municipal
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), convocou a imprensa nesta quarta-feira, 25, em seu gabinete, para discutir os próximos passos dos Projetos de Lei 48 e 50, que visam autorizar um empréstimo de R$ 340 milhões destinados à pavimentação de ruas, saneamento e infraestrutura do Projeto “1.001 Dignidades”. O projeto, que havia sido retirado de pauta na Câmara Municipal, retorna com caráter de urgência.
Segundo Bocalom, os recursos não representam apenas um empréstimo, mas um investimento que impulsionará a economia local e proporcionará estabilidade. “Não é um empréstimo, é obras que vão fomentar a economia local e estabilidade fazendo investimentos e demais obras ainda vamos fazer com recursos próprios”, afirmou o gestor.
O prefeito ressaltou que o valor solicitado é substancialmente menor do que o oferecido pelas instituições bancárias, que ultrapassaram os R$ 500 milhões. “Temos a oportunidade de fazer esse empréstimo para investir. É mixaria perto do que o banco disponibiliza. Temos que tratar bem o dinheiro público, uma prova é a obra para recuperar o buraco na Joaquim Macêdo”, explicou.
Bocalom fez um apelo aos vereadores da base, destacando a importância do projeto para a população que necessita de moradia e segurança em Rio Branco. “Eu peço encarecidamente aos vereadores da base que aprovem nosso projeto para as pessoas que não têm casa e segurança a população de Rio Branco. Eu peço e apelo porque esse projeto é importante. Por favor, nos ajude”.
Sobre a falta de apoio da base na aprovação do PLC, o líder da prefeitura, vereador João Marcos Luz, declarou que os parlamentares que se opuserem ao projeto devem considerar a possibilidade de deixar a base. “Se eles não querem acompanhar a maioria, a tendência é sair da base”, afirmou.
O prefeito também comentou a decisão do PP de orientar os vereadores a votar contra o PLC. Para ele, trata-se de uma situação delicada, mas deixou claro que não deixará a sigla. “Isso me deixa triste, é do meu partido, já me convidaram para sair e agora mandam essa carta contra o projeto. Hoje recebi a ligação do governador Gladson Cameli, a nossa relação está boa. Acho que é uma questão de tempo para se ajustarem as coisas no partido”, explicou.