Caminhada no Horto Florestal celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down em Rio Branco

Na manhã desta sexta-feira (21), estudantes, professores e familiares participaram de uma caminhada no Horto Florestal, em Rio Branco, para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down. Organizada pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE) em parceria com o Centro de Ensino Especial Dom Bosco, a ação teve como objetivo promover a inclusão e o respeito à diversidade.

A atividade fez parte da campanha “Todo Mundo Cabe no Mundo – Movimento Meias Trocadas”, que utiliza o símbolo de meias diferentes para reforçar a aceitação das diferenças. Ao longo da semana, a escola desenvolveu atividades pedagógicas para sensibilizar os alunos sobre a síndrome de Down e incentivar o respeito à diversidade, como dinâmicas, a confecção de cartazes e uma arrecadação de meias, que foram distribuídas aos alunos para o evento.

Durante a caminhada, os participantes exibiram cartazes e usaram meias diferentes como símbolo de inclusão. Uma das ações realizadas foi o “Abrace um Amigo Down”, onde tinta azul e amarela – cores da campanha – foi usada para marcar as mãos dos estudantes nos coletes brancos, representando apoio à causa. A programação seguiu na escola com apresentações culturais e atividades interativas.

Giselle Moraes, coordenadora de ensino do Dom Bosco, destacou a importância das atividades lúdicas na conscientização sobre a inclusão. “A ideia é usar a diversão, a brincadeira e a ludicidade como ferramentas de aprendizado. As crianças devem estar incluídas na sociedade. O Movimento Meias Trocadas acontece no Brasil e no mundo, reforçando a aceitação e o respeito às diferenças”, afirmou.

Hadhiane Peres, chefe do Departamento de Educação Especial da SEE, também ressaltou os avanços na inclusão. “Hoje é um dia para refletirmos sobre como ser diferente é normal. Temos uma sociedade diversa, e as pessoas com síndrome de Down estão conquistando espaço no mercado de trabalho, na escola e na vida pessoal. Elas estão se casando, criando suas famílias e exercendo sua autonomia. Mesmo com desafios, elas mostram que a inclusão é possível e necessária”, concluiu.

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