Polícia Militar fez buscas pelo agente, mas ele não foi encontrado. Delegacia do município seguirá com a apuração do caso. Atirar em via pública é crime previsto em lei, que pode levar a prisão de dois a quatro anos, além de multa. Policial penal faz disparos em local público durante briga no AC
Um vídeo feito por participantes de uma festa mostra o momento em que um policial penal faz disparos durante uma briga generalizada na Alameda das Águas, em Mâncio Lima, no interior do Acre, na noite desse domingo (25). Ninguém se feriu. (Veja acima)
A identidade do suspeito não foi divulgada, mas a PM confirmou que é um policial penal. O g1 entrou em contato com o o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC) e não obteve retorno até a última atualização desta reportagem..
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Segundo a Polícia Militar (PM-AC), uma cavalgada havia ocorrido no município no domingo e, após o evento, alguns frequentadores seguiram para outro local. Na nova festa, ocorreu uma confusão envolvendo várias pessoas.
A PM foi acionada, mas quando chegou ao local, o suspeito já havia fugido. Foram feitas buscas, mas ele não foi localizado até a manhã desta segunda-feira (26). A delegacia de Mâncio Lima seguirá com a apuração.
O comandante da PM no município, major Daniel Teixeira, afirmou que a postura do suspeito não condiz com a de um agente de segurança, já que estava consumindo bebida alcoólica enquanto portava arma de fogo.
A identidade do suspeito não foi divulgada, mas a Polícia Militar confirmou que é um policial penal
Reprodução
Teixeira ressaltou ainda que os disparos feitos por forças de segurança seguem orientações específicas para cada caso, e que os que foram feitos pelo policial penal não seguiram qualquer parâmetro.
“Todo disparo gera um risco. Tanto um disparo para cima, que por conta até mesmo da gravidade, das leis da física, o disparo que é para cima, ele pode, sim, lesionar de forma grave e fatal outra pessoa em outro ponto da cidade. Então, todo tiro, todo disparo de arma de fogo tem que ser feito tanto com a devida responsabilidade e também o uso tem que ser, basicamente, em legítima defesa“, disse.
Colaborou o vídeorrepórter Mazinho Rogério, da Rede Amazônica Acre.
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