Após repercussão ruim, governo fecha medidas com Congresso sobre o IOF, mas só anunciará na semana que vem

Alta do imposto continua por enquanto, relatou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. . O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (3) que o governo vai reapresentar para líderes do Congresso a medida que elevou o Imposto sobre Operação Financeira (IOF). A decisão foi tomada após a alta do imposto repercutir mal entre líderes do Congresso.
Segundo Haddad, a alta do imposto continua.
“Hugo Motta deu 10 dias para apresentar uma resposta. Nos apresentamos uma resposta, na presença do presidente da República. Mas, ainda é preciso apresentar para os líderes”, contou Haddad.
“Nós estamos tendo esse cuidado todo porque dependemos dos votos do Congresso Nacional, O Congresso precisa estar convencido que é o caminho mais consistente, do ponto de vista da política macroeconômica”, afirmou.
Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes, em respeito ao Congresso, que é quem vai dar a última palavra sobre as propostas encaminhadas.
A declaração ocorre após a repercussão negativa do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em algumas transações de crédito e câmbio, como parte do esforço do governo para reforçar a arrecadação e cumprir as metas fiscais.
Aliados no Legislativo reagiram mal à medida, publicada sem consulta prévia. Integrantes do centrão e da base do governo pressionam por mudanças, alegando impacto sobre setores produtivos e sobre a classe média.”
O decreto ainda pode ser sustado pelo Congresso. Nos bastidores, líderes parlamentares avaliam apresentar um projeto de decreto legislativo (PDL) para derrubar o aumento, caso o governo não recue.

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