Advogado acusado de porte ilegal de arma e envolvimento na morte de Juliana Chaar é solto após audiência de custódia

O advogado Keldheky Maia da Silva, preso em flagrante na madrugada de sábado (21) acusado de porte ilegal de arma de fogo, acessório e munição, foi solto na manhã de domingo (22) após audiência de custódia. Ele foi preso após um desentendimento em frente a uma casa noturna em Rio Branco, que resultou no atropelamento e morte da advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos.

Durante a audiência, Keldheky foi defendido por dois advogados, e a sessão contou com a presença da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O Ministério Público do Acre solicitou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, alegando a gravidade do crime. Contudo, a defesa de Maia pediu a concessão de liberdade provisória, com a imposição de medidas protetivas.

O juiz Robson Ribeiro Aleixo, titular da 4ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, considerou que não havia elementos suficientes para justificar a conversão da prisão em preventiva. Ele argumentou que o crime, embora grave, não envolveu violência ou grave ameaça à pessoa. “Embora seja um crime grave, inclusive equiparado ao hediondo, mas que não justifica, por si só, pela simples gravidade, a aplicação da prisão preventiva”, decidiu o magistrado.

Em sua decisão, o juiz determinou que Keldheky Maia da Silva fosse solto, com a imposição de algumas obrigações. Ele deverá comparecer ao juízo sempre que for convocado, manter o endereço e telefone atualizados nos autos e está proibido de se aproximar das testemunhas do caso.

A decisão gerou repercussão, e a investigação sobre o envolvimento de Keldheky no trágico atropelamento de Juliana segue em andamento. A Polícia Civil continua apurando os fatos que cercam a morte da advogada.

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