Messi não vai ter paz. Richard Ríos e Martínez se prepararam. Vão marcá-lo muito forte. Ordem de Abel é anular o gênio argentino

O Palmeiras quer a classificação em primeiro lugar no grupo A do Mundial. Para isso, terá de anular Messi. Richard Ríos e Martínez estão preparados. E Busquet também não pode ‘respirar’

Como o Palmeiras pode anular Messi?

Essa é a grande pergunta da partida decisiva da fase de grupos, hoje em Miami, no Mundial dos Estados Unidos.

A receita é colombiana.

Richard Ríos já conversou com Abel Ferreira e com seus companheiros.

Ele nunca viu Messi tão nervoso, irritado, quanto no empate entre Argentina e Colômbia, há 13 dias, em Buenos Aires.

Ríos e Lerma trataram de marcar o oito vezes melhor do mundo de forma efetiva.

O treinador Néstor Lorenzo, que também é argentino, sabe como o camisa 10 gosta de jogar. Entre a frente da zaga, atrás dos volantes marcadores.

Lorenzo mandou que Ríos e Lerma ‘encaixotassem’ Messi. Ou seja, ficassem fechando a intermediária colombiana. E a zaga atuou um pouco mais adiantada que o normal.

A compactação travou Messi.

Abel Ferreira vai pelo mesmo caminho.

Nada de espaço para o meia, que completará 38 anos na terça-feira.

Se precisarem apelar para faltas, divididas fortes, estão liberados. Inclusive sem preocupação com cartão amarelo, apesar de Ríos estar pendurado. Importantes são os três pontos.

O treinador sabe da responsabilidade da partida, da necessidade de o Palmeiras vencer, assegurar a primeira colocação do grupo A. E enfrentar o segundo do grupo B, que pode ser o PSG, Atlético de Madri ou o Botafogo, com muita moral.

“O Messi é um jogador que pode fazer a diferença, como fez contra o Porto. Será a competência de quem ataca contra a competência de quem defende. Temos que aproveitar a oportunidade e fazer tudo o que está ao nosso alcance para conseguir o resultado que nos permite estar na fase seguinte”discursou ontem o treinador.

Óbvio que ele não revelou como será a marcação sobre o argentino. Mas deixou escapar a ocupação de espaço por onde pisa o meia/atacante.

Como parar Messi? “É fazer os jogadores do Miami não tocarem a bola para ele! Temos que olhar isso como uma oportunidade, é uma das maiores figuras da história do futebol, apesar de ter 17 anos (risos).

“É uma oportunidade para nós enfrentarmos não só o Messi, mas uma equipe que tem pouco tempo e muita ambição para crescer, como já vem crescendo com jogadores experientes.

“Nós não preparamos o jogo só pensando em um jogo. O todo é maior que a soma das partes, mas sabemos que um jogador como ele pode fazer a diferença, como já fez contra o Porto.”

Richard Ríos falou para Abel como a Colômbia anulou Messi, há 13 diasCesar Greco/Palmeiras

A partida vale a sobrevivência para o Inter Miami.

Uma derrota e o clube tem imensa chance se ser eliminado.

Abel não fugiu à pergunta óbvia, se prefere Messi ou Cristiano Ronaldo.

“Sou Cristiano Ronaldo, por tudo.

“Um tem talento natural, o outro, o maior talento dele é a preparação e o trabalho. Eu me vejo muito mais naquilo que é o Cristiano Ronaldo. Mesmo que eu não fosse português. Eu tenho que correr, eu tenho que pedalar, mas não tenho essa criatividade toda.

“Mas não posso deixar de fazer um parêntese e admirar toda a criatividade do Messi. Sorte a nossa que ainda conseguimos desfrutar daquilo que os dois têm a oferecer. Espero e desejo que tudo corra bem com o Messi, menos amanhã (hoje).

Mas o técnico argentino gostou muito da esperada badalação, na sua entrevista coletiva, em relação a Messi.

Porque ele sabe muito bem que o espanhol Busquet também não pode respirar. O espanhol atua mais atrás e parte com a bola de frente para o sistema defensivo adversário.

A ordem é que ele não tenha espaço para articular, principalmente os contragolpes.

Murilo e Gustavo Gómez treinaram muito bolas aéreas, com Weverton.

Gustavo Gómez e Murilo. ‘Prontos’ para SuárezCesar Greco/Palmeiras

Lógico que a preocupação é com Suárez.

O Palmeiras tem elenco mais equilibrado, com jogadores mais talentosos e, principalmente, melhor forma física, que a equipe treinada por Mascherano.

A preocupação defensiva é real.

Mas o passo fundamental para vencer o jogo será marcar a saída de bola, do inseguro sistema defensivo do time norte-americano.

Não tirar os olhos, e se preciso for, as chuteiras das pernas de Messi.

E ‘roubar’ os holofotes do argentino, com o Palmeiras tendo uma atuação marcante.

Esse é o planejamento frio e calculista de Abel Ferreira.

Com o auxílio de Néstor Lourenzo, técnico da Colômbia.

Lionel não terá paz…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *