O Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar homologou, nesta quarta-feira (17), a prisão de Diego Luiz Gois Passos, indiciado por atropelar e matar a servidora do Tribunal de Justiça, Juliana Chaar, durante uma confusão na saída do Dibuteco, em Rio Branco. O crime aconteceu na madrugada do dia 21 de junho e gerou forte comoção.
A audiência de custódia foi conduzida pela juíza de Direito substituta Hellen Rosa, que avaliou como legal a prisão do acusado, realizada na noite da terça-feira (16), após operação das forças de segurança nas propriedades rurais da família de Diego, localizadas na zona rural do município de Bujari.
Segundo a magistrada, não foram constatados maus-tratos, tortura ou qualquer irregularidade que pudesse anular a prisão. Diante disso, a prisão temporária foi homologada e, com base em decisão anterior, convertida em prisão preventiva.
❌ Liberdade negada
Durante a audiência, a defesa de Diego solicitou que ele pudesse responder ao processo em liberdade, mas o pedido foi negado. A juíza considerou a necessidade de garantir a aplicação da lei penal, além da conveniência da instrução criminal.
O mandado de prisão temporária havia sido expedido desde o dia 23 de junho, mas só foi cumprido nesta semana após dias de buscas por parte da polícia.
⚖️ Situação atual
Agora, Diego permanece preso preventivamente e só poderá recorrer das decisões judiciais enquanto estiver encarcerado. A investigação continua e o processo segue na Justiça.
O caso segue causando indignação entre servidores do judiciário e a população, que exige justiça pela morte de Juliana Chaar.