Entenda os impactos que o consumo frequente de alimentos fritos pode causar no seu corpo, os riscos para a saúde e como adotar hábitos mais equilibrados
Comer frituras com frequência pode até satisfazer o paladar, mas traz impactos significativos para a saúde. Elissa Cardozo (@elissa.nutri), nutricionista e coordenadora do curso de nutrição da Uni7, garante que o perfil nutricional do alimento sofre transformações químicas quando é frito, especialmente em óleos reutilizados ou superaquecidos.
“O consumo elevado e frequente desses produtos está associado a processos inflamatórios, aumento de colesterol LDL, risco cardiovascular, um teor maior de chance de ganho de peso devido a falta de atividade física aliado à alta densidade calórica”, disse a nutricionista.
Os exemplos mais comuns de frituras no dia a dia incluem batata frita, coxinha, salgados, pastéis e até mesmo carnes ou vegetais preparados em óleo. Além disso, Elissa ressalta que, em geral, esses alimentos apresentam baixo valor nutricional e alto teor de sal. “Quando se come batata frita, costuma-se adicionar sal. Já os produtos embutidos que são fritos também têm sódio em excesso, o que contribui para o desenvolvimento de hipertensão e outros desequilíbrios metabólicos”, alerta a nutricionista.
Ela reforça que não é necessário eliminar completamente os alimentos fritos da rotina, mas sim reduzir a frequência e optar por métodos culinários mais saudáveis, como cozimento, assado, grelhado, preparo na air-fryer ou com pouca gordura. Essas escolhas conscientes, aliadas à moderação, são fundamentais para a saúde a longo prazo.
Receita de pastel caseiro frito — Foto: Canva/Thiago Santos