Na tarde desta terça-feira, 2, o Ministério Público do Acre (MPAC), por meio do promotor Thales Tranin, titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Rio Branco, solicitou ao Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) a regressão de Ícaro Pinto para o regime fechado. Ícaro, condenado pelo atropelamento fatal da jovem Johnliane Paiva, estava em prisão domiciliar desde outubro do ano passado.
O pedido de regressão foi motivado por um incidente ocorrido na segunda-feira (1) no Mercado do Bosque, onde Ícaro se envolveu em uma briga generalizada, conforme registrado em vídeo divulgado pela reportagem do ContilNet nesta terça-feira (2). O promotor Thales Tranin tomou a decisão de requerer a regressão para o regime fechado, considerando o comportamento do réu.
Ícaro Pinto foi a júri popular em maio de 2023 ao lado de Alan Araújo de Lima, com quem supostamente estaria competindo em um racha. O acidente resultou na morte de Johnliane Paiva, que pilotava uma moto a caminho do trabalho. Alan foi condenado a sete anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto por homicídio simples, com dolo eventual, cumprindo pena com tornozeleira eletrônica.
O réu Ícaro Pinto, após o julgamento, passou a cumprir pena em regime semiaberto, com permissão para saídas controladas, como a obtenção de prisão domiciliar. O advogado Wellington Silva, que representa Ícaro, não respondeu às tentativas de contato até o fechamento desta matéria.
O acidente que resultou na morte de Johnliane Paiva ocorreu em agosto de 2020, quando Ícaro conduzia um veículo BMW em um suposto racha com Alan Araújo de Lima. A vítima, que se dirigia ao trabalho de moto, foi atingida e faleceu. O Ministério Público acusou ambos os réus, e a sentença levou Alan a cumprir pena em regime semiaberto. Agora, com o pedido de regressão para Ícaro Pinto, o caso continua a evoluir judicialmente, reacendendo a discussão sobre a punição adequada para crimes de trânsito.