Há uma década, os moradores do Vale do Açaí, em Rio Branco, têm enfrentado uma série de desafios devido à negligência na manutenção das ruas do bairro. O mal cheiro dos esgotos, buracos não reparados e vazamentos de água são apenas algumas das questões que afetam a qualidade de vida dos residentes. No entanto, com o lançamento do projeto “Asfalta Rio Branco” pelo prefeito Tião Bocalom, há uma nova esperança no horizonte.
Dona Raimunda Alves, moradora do bairro, expressou sua frustração com a situação atual. Ela relata que há uma década convive com o mal cheiro dos esgotos que permeiam as ruas próximas à sua casa. Além disso, ela destaca que os buracos nas vias nunca foram devidamente tapados, criando um ambiente propício para acidentes e danos aos veículos dos moradores.
O senhor Mario Lima, outro residente do Vale do Açaí, corrobora com as queixas de Dona Raimunda. Ele ressalta que os serviços públicos prestados pela prefeitura são limitados à limpeza da rua principal do bairro, ignorando completamente as travessas e vias secundárias. Essa falta de atenção, segundo ele, tem contribuído para a degradação contínua das condições de vida na região.
Ana Luiza, uma moradora que testemunhou a evolução do bairro desde seu início, destaca outra questão preocupante: os vazamentos constantes de água. Ela afirma ter feito mais de 20 reclamações para órgãos responsáveis como o SAERB (Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco) e EMURB (Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco), porém, até o momento, as promessas de reparo não se concretizaram.
Diante desses desafios, a comunidade do Vale do Açaí aguarda com expectativa a implementação do projeto “Asfalta Rio Branco” pelo prefeito Tião Bocalom. A iniciativa visa não apenas asfaltar as vias da cidade, mas também promover uma série de melhorias infraestruturais que podem beneficiar diretamente os moradores desse e de outros bairros da capital acreana.
Enquanto aguardam por essas melhorias, os residentes do Vale do Açaí continuam a lutar por condições de vida dignas, esperando que suas vozes sejam ouvidas e que ações concretas sejam tomadas para resolver os problemas que enfrentam há uma década.