Distrito Federal tem pior taxa de incidência, com 2.405 casos por 100 mil habitantes, segundo Ministério da Saúde.
As unidades da federação mais afetadas pela dengue no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, são o Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás. Juntos, esses estados são responsáveis por 64% dos 555.583 casos prováveis registrados em todo o território nacional.
Com relação às mortes causadas pela doença, essas cinco unidades federativas concentram 61 dos 94 óbitos confirmados. O Distrito Federal lidera a lista com a pior taxa de incidência do país, registrando 2.405 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (936), Acre (622), Paraná (512) e Goiás (487).
Em termos absolutos de casos, Minas Gerais está em primeiro lugar, com mais de 192 mil casos, seguido por São Paulo, com 90 mil, e Distrito Federal, com 67 mil.
A evolução dos casos e a gravidade da doença dependem de diversos fatores. Os sintomas iniciais da dengue convencional e da forma grave da doença são semelhantes, incluindo febre, dor no corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos. No entanto, a dengue hemorrágica, uma forma mais grave da doença, requer intervenção médica imediata e cuidados intensivos para prevenir complicações fatais.
Os grupos de risco para a dengue grave incluem idosos, crianças de até 2 anos, gestantes, diabéticos, hipertensos, pessoas com problemas cardiovasculares e/ou respiratórios, e indivíduos com algum tipo de neoplasia, como linfomas e leucemia.
Em relação à prevenção, o Acre foi o primeiro estado da Região Norte a iniciar uma campanha de vacinação contra a dengue. Foram recebidas inicialmente 17.810 doses, distribuídas entre 11 municípios do estado.
Diante do aumento dos casos de dengue em várias regiões do Brasil, é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas, busque atendimento médico ao menor sinal da doença e adote medidas preventivas, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.