Nesta sexta-feira, 23, o deputado estadual Edvaldo Magalhães, do PCdoB, usou suas redes sociais para endossar uma recomendação emitida pela promotora de Justiça Myrna Teixeira Mendoza, da 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público, Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social. A recomendação insta a Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) a suspender todos os pagamentos à empresa MedTrauma Serviços Médicos Especializados Ltda.
Magalhães considerou a recomendação do Ministério Público Estadual “objetiva e oportuna” e afirmou que o governador Gladson Cameli deveria acatar essa decisão. Ele enfatizou que a suspensão dos pagamentos à empresa, acusada pela Controladoria-Geral do Estado de superfaturar mais de R$ 9 milhões em seus serviços, é uma medida que protege o próprio chefe do executivo acreano e permite uma investigação mais aprofundada sobre essas transações.
A recomendação do Ministério Público vem após a tentativa da gestão de efetivar o repasse de quase R$ 4 milhões para a empresa, em meio a alegações de irregularidades e superfaturamento nos contratos entre a MedTrauma e a Sesacre, atualmente sob investigação.
Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) também apontaram impropriedades e irregularidades nos procedimentos de contratação, o que levanta sérias preocupações sobre a integridade dos atos praticados.
Essa postura firme do deputado Magalhães ressalta a importância da transparência e da prestação de contas no uso dos recursos públicos, além de reforçar a necessidade de responsabilidade por parte das autoridades governamentais na gestão dos contratos com empresas terceirizadas.
FOTO: Sérgio Vale