Pelo menos 15 estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) estão sendo investigados por terem participação no episódio de masturbação coletiva chamado de “punhetaço”. O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, no interior paulista, está liderando o inquérito que apura os atos obscenos.
O crime ocorreu entres os dias 28 de abril e 1º de maio deste ano, mas as imagens só viralizaram recentemente nas redes sociais e ganharam grande repercussão na mídia.
De acordo com o delegado, inicialmente a investigação trabalhou apenas com o indiciamento do crime de “ato obsceno”, um delito mais brando que prevê no máximo um ano de prisão.
No entanto, existe a possibilidade de que os atos cometidos se enquadrem numa tipificação mais grave, a de importunação sexual. Baptista irá até a capital paulista para buscar testemunhas ainda nesta semana e verificar se os suspeitos podem ser acusados deste crime, que prevê até cinco anos de reclusão.
“Até o momento, ninguém nos procurou”. O caso só veio à tona porque uma pessoa postou o vídeo, outro usuário ficou revoltado e acabou caindo na página do youtuber Felipe Neto. Quem estava diretamente envolvido não reclamou”, explicou o delegado Fernando em entrevista ao portal Metrópoles.
Com informações de Bruno Menezes/Metrópoles