Vereador preso pela PF com R$ 70 mil e arma de fogo não se reelege em Boa Vista

O vereador por Boa Vista Sandro Baré (Republicanos), preso pela Polícia Federal com R$ 70 mil e arma de fogo, não conseguiu se reeleger para o cargo. Baré recebeu 2.773 votos, foi o 14º mais votado e entrou como suplente. Ele foi preso nesse domingo (6).

A prisão do candidato ocorreu na casa dele, em Boa Vista. Na última sexta-feira (5), a PF já tinha prendido 19 pessoas, entre eleitores e cabos eleitorais do vereador, por suspeita de compra de votos. O g1 tenta contato com Baré.

O vereador é irmão do defensor público e deputado federal por Roraima Stelio Dener. Ele foi levado à sede da PF em Boa Vista. Não há informações se ele foi mantido preso. Baré foi o sétimo mais votado no Republicanos.

Na ação de sexta, a PF encontrou com o grupo R$ 4 mil em espécie, além de documentos com listas de possíveis eleitores e registros de pagamentos de boca de urna via PIX.

Segundo a PF, uma análise preliminar dos materiais recolhidos indicou o possível envolvimento de 3.600 pessoas, que teriam recebido entre R$ 250 e R$ 500 pela venda de seus votos.

Quem é Sandro Baré?

 

Natural de Boa Vista (RR), Sandro Baré, de 50 anos, é servidor público e de família tradicional em Roraima. Tem dois filhos e é casado. É fundador da quadrilha Eita Junino. Em 2017 ocupou o cargo de Secretário de Estado na Secretaria de Articulação Municipal (SEAMPU), em 2018 foi Secretário Adjunto da Segurança Pública.

Na biografia, afirma que tem como propósito como vereador defender o interesse da população de modo em geral, em especial os funcionários públicos do Município, procurar fortalecer a cultura e o esporte e trabalhar para chegar a infraestrutura nos locais que ainda não chegaram em Boa Vista.

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