Homem é morto a tiros na Cidada do Povo

Segundo informações de uma mulher, ela estava dentro da própria residência quando teria sido surpreendida pelo homem, que estava nu e chegou correndo. A mulher relatou que o homem invadiu sua casa e pediu ajuda, solicitando que ela chamasse a polícia. Em seguida, a vítima teria caído na sala. A mulher, que está grávida, saiu correndo de toalha para a via pública e pediu ajuda aos vizinhos.

Ainda de acordo com relatos de vizinhos à polícia, eles chegaram a ouvir barulhos de dois disparos de arma de fogo. Cerca de 30 minutos depois, a mulher teria saído correndo, gritando em via pública.

Polícia no local do crime, reforçando a segurança na Cidade do Povo após o assassinato/Foto: Reprodução

A Polícia Civil suspeita que o homem foi morto dentro da residência, devido às circunstâncias do ambiente, que supostamente mostram a cena do crime alterada, podendo indicar que a vítima foi morta no local, com a possível participação de outras pessoas.

Após a mulher pedir ajuda aos vizinhos, a polícia e uma ambulância foram acionadas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte avançado para prestar os primeiros socorros, mas, ao chegar ao local, os socorristas apenas constataram o óbito do homem.

As reações nas redes sociais refletem a indignação da comunidade em relação à crescente violência na área. Internautas destacam que, apesar da presença de policiais na região, a criminalidade continua a assolar os bairros.

Comentários apontam que a insegurança se tornou uma realidade diária, levando muitos a evitarem certas áreas da cidade e até mesmo a deixarem o Acre em busca de maior segurança.

“Cidade do Povo tinha mais de 50 viaturas para causar medo, mas na hora de patrulhar, a polícia não aparece,” lamentou um usuário, enfatizando a frustração com a falta de efetividade nas ações de segurança pública.

Outro internauta expressou que a violência não está restrita a facções criminosas, mas se estende a qualquer um que seja de outro bairro, aumentando a sensação de insegurança e medo.

Residência da vítima, que foi alvo de um ataque brutal em plena via pública/Foto: Reprodução

Policiais militares isolaram a área e solicitaram a presença da perícia criminal e dos auxiliares de necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML para exames cadavéricos.

Agentes da Polícia Civil, da Equipe de Pronto Emprego (EPE), colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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