Alysson Bestene anuncia avanços na negociação com sindicatos da educação e prevê proposta de reajuste até julho

Por Amazônia Agora

O prefeito em exercício de Rio Branco e secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, se pronunciou nesta sexta-feira, 20, sobre a greve dos trabalhadores em educação da rede municipal, iniciada no dia 22 de maio. O movimento foi deflagrado após impasses entre a prefeitura e os sindicatos da categoria — o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e o Sindicato dos Professores Licenciados do Estado do Acre (Sinpro).

Segundo Bestene, o diálogo com os representantes sindicais continua aberto e deve avançar nas próximas semanas. Ele garantiu que uma proposta oficial de reajuste salarial deve ser apresentada até o fim de julho.

“Havia uma data agora próxima, se não me engano, dia 30, para definição dos reajustes. Vai ser possível voltar às mesas de negociações nessa data? Sim. Nós já estivemos reunidos com o sindicato no dia 10, como previsto, dentro de um calendário de negociação. Estabelecemos esse calendário e temos algumas pautas prioritárias”, afirmou.

Reforma da Previdência como prioridade

Uma das principais condições apontadas pelo secretário para o avanço das tratativas é a reforma da Previdência Municipal. Bestene afirmou que a proposta será enviada à Câmara de Vereadores antes do recesso legislativo.

“No caso, primeiro a Previdência. A reforma da Previdência será encaminhada para a Câmara Municipal para aprovação antes do recesso. Posteriormente, teremos uma proposta para ser avaliada pelas categorias. Creio que, até o final de julho, como previsto, já teremos essas propostas para implementação”, reforçou.

Impacto da greve no calendário escolar

Sobre os efeitos da paralisação no calendário letivo, Alysson Bestene reconheceu que houve prejuízos, mas disse que medidas estão sendo articuladas com os gestores escolares para evitar que o ano letivo seja comprometido.

“Há um comprometimento, porém já estamos avaliando e conversando com as direções das escolas, de todas as nossas unidades, para que o calendário não seja tão prejudicado. Muitos diretores já têm se planejado para evitar a extensão do ano letivo”, destacou.

Ele informou ainda que, para recompor os dias parados, as escolas deverão utilizar os sábados e feriados, conforme planejamento interno.

“Creio que muitas escolas vão utilizar os sábados e, provavelmente, alguns feriados para recuperar o tempo perdido”, concluiu.

A greve dos profissionais da educação municipal segue sem data para encerramento, mas os sindicatos aguardam que a nova proposta prevista para julho atenda às reivindicações da categoria, o que pode encerrar o impasse.

Por Fabiano Azevedo – Amazônia Agora

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