Conjuntivite, tosse crônica e maior risco de infartos: especialista fala sobre os efeitos da exposição à poluição do ar no Acre

Em meio à seca severa e a qualidade do ar que tem se mantido seis vezes acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no estado, a capital acreana Rio Branco teve a segunda pior qualidade do ar entre as capitais do país na manhã desta sexta-feira (16), de acordo com a plataforma Purple Air, que utiliza sensores em diversos locais.

Conforme o aparelho instalado no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), um dos três utilizados na capital, o índice de partículas no ar de Rio Branco era de 64µg/m3 (microgramas por metro cúbico) por volta das 9h30.

O número só ficou atrás de Porto Velho, em Rondônia, que tinha 177µg/m3 no mesmo horário. Na plataforma, não constam os dados de pelo menos 12 capitais brasileiras.

🚨 Conforme o monitoramento, índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde, com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição. Ainda de acordo com o monitoramento, o índice em Rio Branco chegou a 99 µg/m3 na manhã de quinta-feira.

Satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Inpe mostra fumaça que cobre a região — Foto: Reprodução

Satélite do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Inpe mostra fumaça que cobre a região — Foto: Reprodução

Outro fator que contribui para uma piora do cenário: a baixa umidade do ar na região durante esse período.

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