Nesta quinta-feira, 22, o coordenador da Defesa Civil do Acre, coronel Carlos Batista, detalhou as medidas que o Estado está implementando para enfrentar a severa seca, e que serão intensificadas com a chegada de recursos federais. O valor exato dos recursos a serem destinados ao Acre ainda não foi anunciado.
“Foi elaborado um plano de trabalho pelo Estado para solicitar recursos de assistência humanitária, incluindo caminhões-pipa e outros suprimentos para aliviar a situação das comunidades mais afetadas pela seca. Doze municípios já declararam estado de emergência, e também fizemos decretos em relação aos incêndios florestais. O governo está promovendo várias ações, com um gabinete de crise em funcionamento, buscando medidas para amenizar os impactos e acompanhando a situação nos municípios, incluindo comunidades isoladas, tradicionais, ribeirinhos, indígenas e rurais, tanto no abastecimento de água quanto na agricultura,” explicou Batista.
Na quarta-feira, 21, o governo federal, durante uma reunião em Brasília com ministros e governadores da Amazônia Legal, discutiu estratégias para mitigar os efeitos da estiagem no norte do Brasil. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou que já aprovou a liberação de R$ 11,7 milhões para ações de defesa civil nos estados do Amazonas e Roraima e reconheceu a situação de emergência em 53 municípios do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.
O Acre já possui decretos de emergência, incluindo um relacionado à erosão fluvial nos municípios de Mercado Velho, Gameleira e Feijó, e outro sobre a escassez hídrica provocada pela seca severa. Além disso, foi decretada uma emergência em saúde pública devido ao aumento dos casos de doenças respiratórias.