Dieta do sexo: saiba quais alimentos podem melhorar sua performance na cama

Orgasmo também é autocuidado: pode aliviar o estresse, turbinar o sistema imunológico e até beneficiar o coração

O que nasceu como uma campanha para incentivar o prazer feminino virou data no calendário: 31 de julho é celebrado como o Dia do Orgasmo. Além do simbolismo, a data reforça a importância de falar sobre prazer e saúde sexual. O orgasmo vai muito além da satisfação momentânea — ele pode trazer benefícios reais para o corpo e a mente, conforme explica o especialista em nutrologia, performance e comunicação sobre saúde Rodrigo Schröder, que soma mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais.

Mais do que proporcionar prazer, o sexo pode melhorar diversos aspectos da saúde física e mental, segundo o profissional. “Uma vida sexual ativa oferece numerosos benefícios além do gasto calórico. Melhora da saúde cardiovascular, redução do estresse, fortalecimento do sistema imunológico”, afirma.

E os benefícios não param por aí. “Pode ser excelente para a saúde mental, melhorando a autoestima e diminuindo sintomas de depressão e ansiedade. Adicionalmente, a atividade sexual regular pode influenciar positivamente a produção hormonal, como a liberação de endorfinas e oxitocina, que promovem bem-estar e conexão emocional.”

No entanto, para obter tais vantagens, é fundamental cultivar uma relação saudável com o sexo. A “Dieta do Sexo”, popularizada por celebridades como Kim Kardashian e Cameron Diaz — e que consiste em praticar atividade sexual intensa por, em média, cinco horas diárias —, pode estar longe de representar equilíbrio.

Saiba quais alimentos podem melhorar sua performance na cama — Foto: Freepik
Saiba quais alimentos podem melhorar sua performance na cama — Foto: Freepik

“É fundamental entender que, apesar de o sexo ser uma atividade física que pode ajudar a queimar calorias, usar isso como uma estratégia exclusiva de perda de peso não é sustentável nem recomendado. Há limitações físicas e riscos de lesões, além do potencial desgaste psicológico.” O especialista também destaca que os resultados podem variar e não ser os esperados.

Pensando além das calorias, pode-se considerar, sim, uma “dieta do sexo” com o objetivo de melhorar a vida sexual. Rodrigo explica que se trata de uma abordagem multifatorial. “Existem hábitos saudáveis que podem aumentar a libido, como a prática regular de exercícios físicos, boa qualidade de sono e gerenciamento de estresse.”

Na alimentação, o profissional recomenda uma dieta equilibrada. “A alimentação deve ser rica em zinco, magnésio e vitaminas do complexo B. Uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis pode auxiliar na libido e desempenho sexual. Isso inclui alimentos como frutas, vegetais, nozes e peixes ricos em ômega-3.”

O contrário também é verdadeiro: sobremesas e drinks em excesso podem afetar negativamente o desempenho sexual. “A alimentação exerce um papel crucial na qualidade da vida sexual. Alimentos industrializados e açúcares podem afetar negativamente a libido e o desempenho. É aconselhável evitar o excesso de álcool, alimentos ultraprocessados ou ricos em açúcares simples, que podem levar a uma diminuição temporária da libido e afetar a performance.”

Além disso, o especialista explica que, em determinados casos, a reposição hormonal pode ser necessária e indicada por um profissional, mas o uso indiscriminado com foco estético pode ser prejudicial.

“O uso de hormônios para ganho estético de massa muscular pode, sim, ter consequências negativas para a libido, especialmente se o uso não for monitorado por um profissional de saúde. Por exemplo, o uso excessivo de testosterona pode levar à supressão da produção natural do corpo, afetando não só a libido como outras funções hormonais essenciais”, conclui.

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