Segundo comunicado, candidatos deverão deixar perfis abertos ao público para verificação ‘minuciosa’. ‘Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito’, diz o texto. Foto de arquivo de 18 de junho mostra estudantes do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância (DACA, na sigla em inglês) em frente à Suprema Corte dos EUA em Washington
Manuel Balce Ceneta/AP/Arquivo
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um comunicado nesta quarta-feira (25) no qual informou que o governo americano vai monitorar as redes sociais de quem solicitar visto para entrar no país na condição de estudante.
O comunicado foi divulgado em um contexto em que o governo do presidente Donald Trump tem anunciado medidas mais rígidas para entrada de estrangeiros no país, uma promessa de campanha.
📲Conforme o comunicado divulgado nesta quarta, quem quiser obter visto de estudante para entrar nos EUA deverá deixar o perfil nas redes sociais aberto ao público.
Suprema Corte dos EUA autoriza governo Trump a retirar visto de mais de 500 mil imigrantes
Segundo a embaixada, as autoridades americanas farão uma verificação “abrangente e minuciosa” do comportamento dos estudantes na internet.
“Utilizamos todas as informações disponíveis durante a triagem e verificação de vistos para identificar solicitantes inadmissíveis aos EUA, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional”, diz o texto.
De acordo com a embaixada, o Departamento de Estado, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores, decidiu adotar a medida para “proteger” os Estados Unidos e os cidadãos americanos, mantendo o que chamam de “mais altos padrões de segurança nacional” no processo de concessão de vistos.
“Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito”, afirmou a embaixada.
“Os EUA devem manter vigilância rigorosa durante o processo de emissão de vistos para garantir que os solicitantes não representam risco à segurança dos americanos e aos interesses nacionais”, completou a representação diplomática.