Escândalo milionário. Aston Villa queixa-se da derrota perante Amorim

Está instalada a polémica, em Inglaterra, na sequência da derrota sofrida pelo Aston Villa na visita ao Manchester United, por 2-0, que acabou por custar à equipa orientada por Unai Emery o apuramento para a próxima temporada da Liga dos Campeões.

 

Feitas as contas, os villains deram a temporada 2024/25 da Premier League por terminada na sexta posição, fora da ‘zona milionária’, com 66 pontos conquistados ao cabo de 38 jornadas, tantos quanto o Newcastle, que, no entanto, acabou por ‘sorrir’, devido à vantagem na diferença de golos entre ambos.

Depois de Thomas Bramall ter feito soar o apito final, em Old Trafford, o clube emitiu um arrasador comunicado, no qual anunciou a intenção de avançar com uma queixa formal a este desfecho, devido a um golo anulado a Morgan Rogers.

O lance teve lugar no segundo tempo, quando o avançado tirou Altay Bayindir do caminho e marcou, mas foi anulado pela equipa de arbitragem, que entendeu que fora cometida uma falta sobre o guarda-redes, ainda que as imagens mostrem que este não tinha a bola controlada.

“Com tanto em jogo em torno do jogo de hoje, o clube acredita que deveria ter sido nomeado um árbitro mais experiente. Dos dez árbitros nomeados para a Premier League, hoje, o Sr. Bramall era o segundo menos experiente”, pode ler-se.

“A decisão de anular o golo de Morgan Rogers, que teria dado ao clube uma vantagem de 1-0, a 17 minutos do final do jogo, foi um fator que contribuiu, em muito, para que o clube não se apurasse para a Liga dos Campeões”, prossegue.

“Tendo em conta os padrões que foram estabelecidos ao longo da época, a decisão de apitar antecipadamente é, claramente, inconsistente com as atuais diretrizes da arbitragem. O VAR existe para garantir que este tipo de situações são alvo do escrutínio que merecem”, remata.

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