O Governo do Acre anunciou, nesta quinta-feira, 27, ações para garantir condições iguais a todos os candidatos do concurso público da Educação. A medida foi tomada após o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sugerindo a anulação da exigência de videoaula como critério de avaliação na prova prática.
Após discussões iniciadas no começo do mês na Aleac, as secretarias de Educação (SEE) e Administração (Sead), junto com a banca organizadora Instituto Nosso Rumo, decidiram disponibilizar espaços adequados para a gravação das videoaulas em todos os municípios. Além disso, o Instituto fornecerá os equipamentos necessários para a produção dos vídeos, garantindo que nenhum candidato seja prejudicado pela falta de estrutura.
Com cerca de 3 mil vagas previstas, o concurso inclui a gravação de uma videoaula para avaliar a didática dos candidatos, um método que já é utilizado em outros estados. Contudo, a obrigatoriedade gerou críticas de candidatos que enfrentam problemas técnicos e dificuldades de acesso à internet.
“O objetivo da medida é assegurar que nenhum candidato seja prejudicado pela falta de equipamentos ou suporte técnico para realizar essa etapa”, explicou o secretário de Educação em exercício, Reginaldo Prates, à Agência de Notícias do Acre.
A decisão do Governo e da banca organizadora vai além da proposta mencionada pelo deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD/AC) no dia 19 de fevereiro. Na ocasião, Ribeiro, vice-líder do governo Gladson, sugeriu a adoção de um sistema misto, permitindo aos candidatos a escolha entre enviar videoaulas ou realizar a prova presencialmente.
No entanto, no dia 25 de fevereiro, Edvaldo Magalhães cobrou uma definição urgente sobre a exigência das videoaulas, destacando que a falta de clareza estava prejudicando os candidatos e enfatizando a necessidade de uma solução imediata. Não há informações sobre o andamento do PDL na Aleac.