O governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), segue firme no trabalho de prevenção e controle da raiva dos herbívoros. Graças às ações contínuas de vigilância, vacinação e conscientização, o Acre não registra casos recentes da doença.
A raiva dos herbívoros é uma doença grave, transmitida principalmente por morcegos hematófagos, que atinge bovinos, equinos e outros animais de criação. Mesmo com a situação controlada, o Idaf alerta que a prevenção deve ser constante, sobretudo nas áreas rurais mais vulneráveis.
Em 2025, o estado registrou apenas quatro casos da doença em bovinos, todos no Vale do Juruá. As ações de prevenção fazem parte do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), que orienta produtores sobre a vacinação obrigatória, mantém vigilância nas propriedades e atua no bloqueio imediato quando há suspeita.
Quando um caso é notificado, equipes do Idaf vão até o local para capturar morcegos hematófagos, coletar amostras para exames, isolar animais doentes e informar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
A coordenadora do programa, Maria do Carmo Portela, destaca que o trabalho é preventivo e permanente:
“A participação dos produtores é essencial. Notificar casos suspeitos e vacinar o rebanho são medidas fundamentais para manter a doença sob controle no Acre.”
Além do trabalho técnico, o Idaf realiza ações de educação em saúde nas escolas, comunidades rurais e aldeias indígenas, e mantém contato direto com gestores municipais e casas agropecuárias.
Neste mês de setembro, a Caravana da Raiva e Brucelose percorre Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, levando orientações e reforçando a importância da vacinação e notificação de casos suspeitos.
“Se o animal apresentar comportamento alterado, salivação excessiva ou sintomas neurológicos, isole-o e comunique imediatamente o Idaf do município”, reforça Maria do Carmo.
Fabiano Azevedo – Site Amazônia Agora
Com informações da Secom