A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público, nesta quinta-feira (31), e tornou Ruth Floriano, 30, suspeita de matar esquartejar e esconder o corpo da própria filha, dentro de uma geladeira, ré por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com o Tribunal de Justiça, a prisão preventiva da mulher, foi mantida até que seja marcado o julgamento.
O corpo de Alany Izilda Floriano Silva, de 9 anos, foi encontrado no sábado (26) pela sogra da suspeita, na zona sul de São Paulo. A mulher pensava que Ruth guardava drogas e armas na geladeira, uma vez que o eletrodoméstico foi ligado na tomada e continuava coberto com panos e fitas.
Vingança
A mulher foi presa e confessou o crime, segundo a polícia. Ela confessou que matou a filha, Alany Izilda Floriano Silva, para se vingar do homem que seria o pai adotivo da criança. A menina só foi encontrada 20 dias depois de ter sido morta.
Ainda segundo a polícia, a mulher confessou que matou Alany enquanto ela escovava os dentes e deixou o corpo dela no banheiro. Ruth ainda teria afirmado que usou drogas para “ter coragem” de esquartejar a filha.
Antes de cortar o corpo da filha em partes, a mulher fez uma pesquisa na web para saber como realizar um esquartejamento.
O corpo de Alany foi levado ao IML (Instituto Médico-Legal), e o órgão achou um osso que não pertence ao esqueleto da menina.
Foto: Reprodução/ Record TV