Um homem conhecido como “capetinha” foi preso e seu comparsa morto em um confronto com a polícia de Mucajaí, no ultimo domingo (11).
A Polícia Civil e Militar de Mucajaí encerrou na noite de ontem, dia 12, a caçada ao terceiro suspeito de participar do latrocínio (roubo seguido de morte) do idoso Bento Souza da Silva, de 78 anos, ocorrido no último domingo, dia 11, no bairro São Raimundo. E. M. S., de 19 anos, apelidado de “Capetinha”, entrou em confronto com os policiais e acabou sendo baleado. Ele foi levado ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo o delegado titular de Mucajaí, Wulpslander Trajano Júnior, o suspeito estava foragido desde o dia do crime e se escondia na casa da avó da ex-mulher, no mesmo bairro onde o latrocínio aconteceu. Ele também se refugiava em uma mata próxima, sempre que percebia a aproximação dos policiais. A polícia recebeu várias denúncias anônimas sobre o paradeiro dele e também de que ele estava armado.
Por volta das 20 horas, os policiais cercaram a casa onde ele estava e ele tentou fugir, invadindo uma residência abandonada. Ao se ver encurralado, ele atirou contra os policiais, que reagiram e o atingiram. Ele ainda foi socorrido com vida, mas não sobreviveu. Com ele, foi apreendida uma pistola 9 mm e dez munições.
O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto de Medicina Legal). O delegado informou que E. M. S. era o mentor do latrocínio e que já tinha passagens pela polícia por outros crimes, como furtos, roubo de motocicleta e até outro latrocínio, ocorrido em 2022, em Mucajaí. Ele agiu em conjunto com C. J. C. R., de 21 anos, e L. B. G., de 20 anos, que foram presos em flagrante na segunda-feira, dia 12, pelo crime de latrocínio. Eles confessaram a participação no crime e disseram que roubaram da casa da vítima cerca de R$ 1.000, uma caixa de som e um ventilador.
O crime foi descoberto na manhã de domingo, dia 11, por um casal de amigos da vítima, que foi até a sua casa e o encontrou morto. O idoso estava com a cabeça e o tórax enrolados em redes e amarrados por uma corda. Ele foi morto a pauladas. A polícia iniciou as investigações imediatamente e conseguiu identificar e prender os envolvidos em menos de 48 horas.
O delegado elogiou o trabalho integrado das polícias civil e militar e agradeceu a colaboração da população, que forneceu informações importantes para a localização do suspeito. Ele disse que o caso está encerrado e que os presos serão encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.