Moradores da zona rural de Rio Branco estão indignados com situação dos ramais: “A luta continua todo inverno”

Da redação do site Amazônia Agora

A cada chegada do inverno amazônico, a rotina de quem vive na zona rural de Rio Branco se transforma em um verdadeiro desafio. Moradores de regiões como Quixadá, Baixa Verde e Transacreana relatam o estado crítico dos ramais, que se tornam praticamente intransitáveis com a chegada das chuvas. Fotos feitas pelos próprios moradores mostram a realidade de trechos completamente tomados por lama, buracos e atoleiros, dificultando o acesso de veículos e até mesmo o deslocamento a pé.

Segundo os relatos, durante o verão, as máquinas chegam, fazem uma leve raspagem e, por um breve período, a trafegabilidade melhora. Mas basta chover para que toda a estrutura volte a se perder, deixando a população isolada e frustrada. “Por toda a zona rural é assim. Chega o verão, fazem uma raspagem, tudo muito bom. Vem o inverno… a luta continua”, desabafa um morador da Transacreana.

A população cobra ações concretas e duradouras, que vão além de medidas paliativas. “É preciso que o Executivo e o Legislativo se unam, conversem com as comunidades, tracem um projeto, um plano de trabalho para que todos os anos, pelo menos um ou dois ramais de cada região sejam realmente pavimentados ou piçarrados. Só assim vamos acabar com essa situação triste e repetitiva”, afirmou um líder comunitário.

Apesar das críticas, moradores reconhecem que nem todos os políticos estão alheios à realidade rural. Muitos agradecem o apoio do vereador Samir, que tem atuado junto às comunidades e cobrado melhorias para os ramais. “A gente sabe que existem exceções. O vereador Samir tem encampado essa luta com a zona rural, e aqui vai nosso agradecimento. Pedimos que ele continue firme, junto ao Deracre, ao nosso governador e ao prefeito, para que realmente ouçam as comunidades e ajam com seriedade.”

O apelo da população é claro: não basta paliar, é preciso transformar. A zona rural de Rio Branco precisa de um plano consistente de infraestrutura, com metas e investimentos permanentes, garantindo dignidade, acesso à saúde, educação e escoamento da produção.

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