Na noite da última sexta-feira (24), um episódio no Segundo Distrito de Sena Madureira, no Acre, gerou revolta entre os moradores após a morte de um cachorro por policiais militares. Em resposta às acusações de que o animal, descrito como dócil e preso, teria sido morto sem razão, a Polícia Militar do Acre (PMAC) divulgou uma nota oficial explicando que o cão, da raça Pitbull, atacou um dos policiais durante uma abordagem, o que levou ao disparo fatal.
De acordo com a PMAC, a guarnição foi chamada pelo Centro de Operações Policiais Militares (COPOM) para atender a uma denúncia de disparos na área. Durante o patrulhamento, os policiais avistaram dois homens suspeitos que, ao perceberem a viatura, fugiram e entraram em uma casa com o portão aberto. Ao verificar o local, um dos militares foi atacado de forma inesperada pelo pitbull. “Diante da ameaça iminente à segurança do policial, e sem alternativas eficazes de contenção, foi efetuado um disparo de arma de fogo, resultando na morte do animal”, explicou a corporação.
A PMAC informou que os donos do cachorro foram localizados e informados sobre o ocorrido. A corporação lamentou o desfecho e destacou que suas ações seguem princípios legais, com foco na preservação da vida e no cumprimento do dever. “A Polícia Militar lamenta o ocorrido e reitera que sempre atua de acordo com a legalidade”, afirmou a nota.
O caso gerou discussões locais, especialmente após o irmão do dono do cachorro usar as redes sociais para acusar os policiais de agirem sem justificativa, alegando que o animal era dócil, estava preso no quintal e que os policiais tentaram entrar na casa sem um mandado judicial. No entanto, a versão da PMAC defende que a ação foi motivada por uma ameaça direta à segurança do policial.
A morte do cachorro gerou debates sobre a conduta policial e a proteção animal na comunidade. Até o momento, não há informações sobre investigações adicionais ou medidas relacionadas ao incidente. A PMAC reafirmou seu compromisso com a transparência e a legalidade em suas ações.