O projeto “Rede Acreana de Monitoramento da Qualidade do Ar”, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), conquistou o 2º lugar no Prêmio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) 2024, na categoria Sustentabilidade. A cerimônia de estreia ocorreu nesta quarta-feira, 27, no auditório do CNMP
A Rede Acreana de Monitoramento da Qualidade do Ar foi criada pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo (Caop-Maphu), em parceria com a Universidade Federal do Acre, FUNDAPE e o
Tribunal de Justiça do Acre, dentre outros parceiros.
O projeto utiliza sensores para monitorar, em tempo real, a poluição atmosférica, fornecendo informações precisas sobre queimadas e disponibilizando os dados pela internet para os cidadãos e órgãos ambientais.
A iniciativa do MP acreano disputou com os projetos Zero Lixões: Por um Piauí Mais Limpo, do MP do Piauí, 1º lugar na categoria, e Água & Sustentabilidade: Segurança Hídrica da Região Metropolitana de Belo Horizonte , do MP de Minas Gerais, que ficou em 3° lugar.
A idealizadora do projeto, a procuradora de Justiça Rita de Cássia Nogueira, celebrou o reconhecimento e destacou que a iniciativa começou em 2020, utilizando equipamentos de baixo custo e alta tecnologia, com a finalidade também de conscientizar as pessoas sobre a importância da qualidade do ar para a saúde de todos e para preservar o meio ambiente por meio dos dados
“Esse prêmio é resultado de um esforço coletivo, foi um trabalho feito a muitas mãos, pelo MP, UFAC, Fundape, Tribunal de Justiça, pelos 09 (nove) promotores que colaboraram destinando valores das prestações pecuniárias para a aquisição de sensores, prefeituras e a Polícia Militar, enfim, foi um trabalho conjunto para levar conscientização sobre um tema tão fundamental e melhorar a saúde das pessoas, ficamos extremamente felizes com a nossa premiação, isso demonstra o reconhecimento do trabalho de grande impacto para a sociedade que o Ministério Público do Estado do Acre vem fazendo”, enfatizou a Procuradora.
O coordenador do Caop, promotor de Justiça Luis Henrique Rolim, também expressou satisfação com o prêmio.
“Fico muito feliz com o prêmio recebido, que representa o reconhecimento de um trabalho feito de forma coletiva. É uma honra estar coordenando o Caop, e este projeto, que é tão importante e reconhecido no Acre e fora dele. Em um contexto de crise climática , nossa rede de monitoramento da qualidade do ar tem sido utilizada por diversas instituições para subsidiar políticas públicas. O Ministério Público do Acre merece este prêmio, pois, com o apoio do procurador-geral Danilo Lovisaro, tem sido o principal responsável por manter essa iniciativa. fundamental para garantir sua continuidade e resultados positivos para todos uma sociedade acreana”, disse.
Sobre o prêmio
Nesta edição, foram premiadas três iniciativas em cada uma das nove categorias do Prêmio.

Os 27 programas finalistas foram selecionados dentre 45 semifinalistas, que, por sua vez, foram escolhidos entre 651 iniciativas das unidades e ramos do Ministério Público brasileiro habilitadas a concorrer à premiação este ano.
Texto: Marcelina Freire
Fotos: CNMP
Agência de Notícias do MPAC