Na manhã desta terça-feira (19), ao lado de Juliana Vellegas, a influenciadora Jéssica Ingrede e seu esposo Jordson Ferreira dirigiram-se à Divisão Especializada de Investigações Criminais – DEIC, em Rio Branco, para prestar esclarecimentos no âmbito da Operação Jackpot. O caso, que investiga crimes relacionados à promoção de plataformas e rifas ilegais, envolve não apenas o trio, mas também outros 15 influenciadores.
Chegando à delegacia por volta das 9h55 e saindo cerca de 12h30, o grupo estava acompanhado por uma advogada. Enquanto Jéssica Ingrede afirmou ter a consciência tranquila quando questionada se faria novamente a promoção das rifas, seu esposo e Juliana preferiram manter-se em silêncio. A advogada anunciou que em breve será divulgado um comunicado oficial sobre o assunto.
A Polícia Civil informou que foram cumpridos 17 dos 18 mandados de busca e apreensão na primeira fase da operação. Segundo Pedro Buzolin, um dos delegados coordenadores, não há previsão de prisões, já que os crimes supostamente praticados são considerados de menor potencial ofensivo.
Durante uma coletiva realizada nesta manhã, o delegado detalhou que as plataformas divulgadas pelos influenciadores podem nunca ter oferecido chances reais de ganhos aos seguidores, uma vez que não estão sujeitas às fiscalizações habituais. Buzolin explicou: “As plataformas são programadas, o computador sempre vai fazer aquilo que foi programado para fazer. Se o programador programar a plataforma para obter lucro total, ninguém vai ganhar, só a plataforma, então às vezes sequer o lucro depende da sorte, o computador pode estar programado simplesmente para dar perdas em todos os jogos.