O policial penal Alcindo Brito de Lima foi condenado a 11 anos, 10 meses e 10 dias de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de corrupção passiva e participação em organização criminosa. A sentença atendeu a um pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
A decisão foi proferida pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Rio Branco, que determinou a permanência do réu em prisão preventiva até que a sentença transite em julgado.
Segundo a denúncia do MPAC, Alcindo Brito facilitava as atividades de uma organização criminosa em Tarauacá, repassando aparelhos celulares a detentos do presídio Moacir Prado, além de intermediar a entrega de bilhetes e outros itens proibidos.
As provas reunidas no processo incluem registros de monitoramento do local e mensagens encontradas no celular do acusado que confirmam sua participação nas entregas ilícitas.