O cenário político para as eleições de 2026 no Acre já começou a ferver! O famoso ditado “inimigo do meu inimigo é meu amigo” define bem a briga de bastidores entre três nomes de peso: Mailza Assis (PP), Tião Bocalom (PL) e o senador Alan Rick (União Brasil), que lidera as pesquisas e tem causado dores de cabeça nos bastidores da direita acreana.
Apesar de serem, em tese, aliados ideológicos, Mailza e Bocalom compartilham um adversário comum: Alan Rick, que vem crescendo nas intenções de voto. Mas o que era pra ser uma frente unida contra um nome forte pode virar um racha generalizado na direita do Acre.
O governador Gladson Cameli, que também pretende disputar uma vaga no Senado, tenta segurar o que resta da unidade entre Mailza e Bocalom. Um possível rompimento entre os dois pode abrir ainda mais espaço para Alan Rick avançar — e, o melhor pra ele: mesmo se perder a disputa para o governo, segue com o mandato de senador até 2030, ou seja, entra na corrida sem risco.
E a pergunta que fica no ar é: se houver segundo turno entre Alan e um dos dois (Mailza ou Bocalom), um apoiaria o outro? Mailza subiria no palanque de Bocalom contra Alan? E o prefeito de Rio Branco faria o mesmo por ela? As respostas ainda estão no campo da especulação, mas o clima já mostra que a disputa será intensa.
Hoje, a direita acreana está rachada em três grandes grupos: o de Mailza, o de Bocalom e o de Alan Rick. Gladson, por sua vez, busca consolidar alianças que o fortaleçam na corrida pelo Senado e enfraqueçam o caminho de Alan. Nos bastidores, há conversas, pressões e muita estratégia sendo desenhada.
O jogo ainda está longe de acabar, mas uma coisa é certa: 2026 promete ser o palco de uma das eleições mais disputadas da história recente do Acre, e a disputa dentro do mesmo campo ideológico pode ser tão acirrada quanto a batalha contra os adversários de esquerda.