Em uma declaração ao BLOG local, o senador Márcio Bittar (União Brasil) delineou sua estratégia política para as próximas eleições municipais em Rio Branco, destacando seu apoio à candidatura do prefeito Tião Bocalom a mais um mandato. Bittar afirmou que pretende garantir que a candidatura de Bocalom seja respaldada pelo apoio dos partidos REPUBLICANOS, União Brasil e PL, citando afinidades ideológicas entre as lideranças dessas siglas no Acre e as convicções de Bocalom.
O prefeito Tião Bocalom deve se filiar ao PL, com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está previsto para visitar o Acre para o ato de filiação. Essa movimentação política busca consolidar uma aliança que fortaleça a base de apoio de Bocalom e amplie suas chances de reeleição.
Em relação ao senador Alan Rick (UB), que manifestou apoio à candidatura de Alysson Bestene (PP) para prefeito, Márcio Bittar indicou que pretende dialogar com Rick para convencê-lo a reconsiderar sua posição. Bittar argumenta que apoiar Bestene seria um erro político para quem almeja uma futura candidatura ao governo do estado. Ele aponta Mailza Assis (PP), vice-governadora, como nome natural do grupo de Alysson para disputar o governo em 2026.
Márcio Bittar também anunciou sua intenção de deixar o União Brasil e ingressar no PL, justificando sua decisão com base em estratégias alinhadas com suas aspirações políticas e alianças para as eleições municipais em Rio Branco.
O senador prevê um cenário polarizado para as eleições deste ano, antevendo um eventual segundo turno entre o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) e o atual prefeito Tião Bocalom. Ele caracteriza essa disputa como um embate entre esquerda e direita, ressaltando a importância de uma coalizão que represente os ideais da direita política no Acre.
Com essas movimentações políticas e alianças estratégicas, o cenário eleitoral em Rio Branco se mostra cada vez mais complexo e competitivo, prometendo uma disputa acirrada nas urnas.