Na terça-feira, 17, a deputada federal Socorro Neri liderou uma audiência pública no Auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac), em Rio Branco, para discutir a crise hídrica crescente e as grandes inundações que têm afetado o Acre. A reunião, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, destacou os graves impactos das mudanças climáticas no estado, que vem enfrentando ciclos extremos prejudicando diretamente a população.
Socorro Neri ressaltou que 19 dos 22 municípios acreanos estão sendo afetados pela alternância entre chuvas intensas, que provocam enchentes, e longos períodos de seca, como o que está acontecendo atualmente.
Esses eventos extremos não apenas causam danos materiais, mas também representam sérios riscos à saúde pública e à segurança das comunidades. “Esse ciclo de extremos climáticos vai além de um desafio ambiental; trata-se de uma questão de saúde pública, segurança e desenvolvimento que precisa de nossa atenção imediata”, disse a deputada. Durante a audiência, Neri destacou a necessidade urgente de uma ação coordenada entre governo, sociedade civil, especialistas e a população para encontrar soluções viáveis, promovendo o uso sustentável da água e garantindo o acesso ao recurso no futuro.
“Devemos unir esforços e agir com a responsabilidade que a situação demanda. A água é um direito essencial, e garantir seu acesso é uma obrigação de todos nós”, afirmou.
Ela também destacou a importância da audiência como um espaço de construção coletiva, onde todos podem contribuir para alcançar a segurança hídrica no estado. Com essa iniciativa, Neri visa liderar a criação de políticas públicas que aumentem a resiliência das comunidades e minimizem os efeitos da crise hídrica no Acre. Entre os presentes na mesa estavam o coordenador da Defesa Civil Estadual, Cel. Carlos Batista, o Procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro, o Conselheiro do Tribunal de Contas Ronald Polanco, além de especialistas, representantes de órgãos ambientais e membros do governo.