Redação do Site Amazônia Agora
O homem apontado como motorista da camionete Toyota Hilux preta, suspeito de atropelar os advogados Keldheky Maia da Silva e Juliana Chaar Marçal na madrugada do último sábado (21), em frente a uma casa noturna em Rio Branco (AC), foi identificado em uma fotografia apresentada durante depoimento de uma testemunha.
Juliana, de 36 anos, morreu no Pronto-Socorro de Rio Branco ainda no sábado, após sofrer múltiplos ferimentos provocados pelo atropelamento. Já o colega Keldheky Maia teve escoriações e foi preso por porte ilegal de arma, mas já foi liberado após audiência de custódia.
Durante o depoimento prestado por Felipe Pinheiro Batista, gerente do Dibuteco – local onde a confusão teve início –, ele reconheceu, em uma fotografia, o suposto motorista. A imagem mostra um homem de camisa azul, chapéu e calça jeans clara, parcialmente de costas. Segundo o gerente, trata-se do condutor que avançou com a caminhonete contra o grupo de advogados.
A Polícia Civil chegou a periciar uma Hilux preta, registrada em nome do microempresário Ledo Almeida, cuja Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi encontrada nas proximidades do atropelamento. Procurado pela reportagem, Ledo confirmou que o veículo foi periciado e declarou que nada de ilícito foi identificado. Ele também afirmou que fugiu do local antes do atropelamento, após ouvir disparos de arma de fogo, e que não conhece o homem apontado nas imagens como autor do crime.
As investigações seguem em andamento e o motorista ainda não foi localizado pela polícia. O caso ganhou repercussão estadual e deve ter novos desdobramentos nos próximos dias.