Terror e brutalidade: Estudante é raptada, estuprada e morta por criminoso com extenso histórico criminal

A estudante Amélia Vitória, de 14 anos, que foi raptada e morta, após sair de casa para buscar a irmã na escola, em Aparecida de Goiânia, foi estuprada em dois locais diferentes pelo homem identificado pela polícia como autor do crime, Janildo da Silva Magalhães. Primeiro, em uma região de mata atrás de um imóvel e, depois, em um imóvel abandonado, conforme informou a polícia.

Segundo os investigadores, Janildo tinha o costume de sair com uma bicicleta e cometer furtos e roubos na região onde Amélia Vitória desapareceu.

“Muito possivelmente ele saiu naquela data para praticar roubo e furto. Ao avistar a vítima passar, quando ia buscar sua irmã na escola, em um local bastante ermo, que é próximo a uma mata, e ele, contumaz nos delitos de ordem sexual, raptou a vítima e a levou para trás de um imóvel, que fica perto de uma mata, onde teria a violentado a primeira vez”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho.

Após esse primeiro ato de violência sexual, Janildo colocou a vítima no cano da bicicleta e fez um percurso de aproximadamente 6km com ela, até chegar em um local que ele usava como esconderijo para usar drogas e colocar objetos roubados.

Segundo o delegado Eduardo, no imóvel abandonado, Janildo teria continuado estuprando Amélia durante toda a noite, até decidir matar a estudante por meio de asfixia.

“É um imóvel abandonado, insalubre, que ele usava como esconderijo, onde continuou com a prática de crimes sexuais. Até pela vasta presença de elementos e vestígios, nesse sentido, inclusive com a presença de sangue no colchão”, relatou o delegado.

Durante a perícia foram encontrados diversos vestígios de abuso sexual, como peças íntimas, sangue e fios de cabelo da menina. Suspeita-se também que a asfixia contra ela tenha sido praticada com um golpe mata-leão ou com o auxílio de um lençol.

Segundo a polícia, Janildo tem 38 anos, é aposentado por invalidez e possui uma série de antecedentes por crimes sexuais, furtos, roubos, tráfico de drogas e até homicídio. Ele morava com a mãe e a irmã, que ao notarem seu comportamento estranho e histórico violento, ajudaram a polícia a prendê-lo.

Em depoimento, as familiares disseram que desconfiaram dos horários em que Janildo ficou fora de casa durante o final de semana em que a Amélia desapareceu e, principalmente, do comportamento estranho que ele apresentava sempre que elas comentavam sobre o desaparecimento da menina em casa.

“Ele saiu de casa já com um comportamento estranho. A mãe dele diz que ele falou ‘Eu vou sair, não me espere. Não sei se vou voltar amanhã e nem se vou estar vivo’. No dia seguinte retornou já com outro comportamento, dizendo que ia pintar a bicicleta e depois sempre ficando alterado com reportagens da menina na televisão”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho.

A polícia também acredita que a comoção da família de Janildo com o sumiço de Amélia influenciou o suspeito a voltar à cena do crime para abandonar o corpo na rua para que pudesse ser encontrado. Perícia indica que ele envolveu o corpo no lençol e o arrastou até a rua.

Com informações do G1*

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