Em uma série de eventos trágicos que chocaram a comunidade de Vila Amazônia, zona rural de Parintins, Juliano Muniz Monteiro, de 24 anos, foi brutalmente espancado até a morte na última quarta-feira (25). Ele havia sido o responsável pela morte de seu padrasto, José Corrêa, de 71 anos, conhecido como “Seu Zé Corrêa”, no início deste mês, em um crime que parecia anunciar o início de um período de violência.
O enredo macabro se desenrolou na véspera de Natal, quando Juliano, em um momento de fúria, matou seu irmão, Claudinei Muniz, com golpes de terçado enquanto a vítima estava tranquilamente sentada em uma cadeira de balanço. Após o homicídio, o jovem fugiu para a mata, mas foi encontrado dias depois na mesma residência onde havia cometido o primeiro crime. Dessa vez, a justiça feita pelas mãos de outros moradores da comunidade não poupou Juliano: ele foi espancado até a morte.
A sequência de assassinatos deixou a pequena comunidade em estado de choque. Juliano havia sido preso anteriormente pelo assassinato de “Seu Zé Corrêa”, mas a Justiça local havia decidido sua libertação, o que levantou questões sobre a eficácia do sistema no tratamento de crimes violentos.

A dor e o sofrimento da família não param por aí. Além da perda de duas vidas, a tragédia revela o lado mais sombrio das relações familiares, onde a violência se torna o único meio de resolução. Autoridades locais seguem investigando os detalhes dos homicídios, mas a comunidade de Parintins está marcada pela lembrança de um Natal que, ao invés de celebração, se tornou sinônimo de dor irreparável.
