Uma casa é destruída e duas sofrem danos severos em deslizamento de terra no Acre

Uma casa ficou totalmente destruída e duas sofreram danos estruturais severos após um deslizamento de terra causado por erosões. Apesar dos danos materiais, ninguém se feriu no incidente que ocorreu na tarde de sábado (13) no bairro Baixada da Colina, em Rio Branco.

De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, o desmoronamento é consequência das enxurradas ocorridas em fevereiro deste ano. As casas atingidas ficam no entorno do Igarapé São Francisco que chegou a transbordar na época.

O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel José Glácio, foi ao local para coordenar os trabalhos de socorro e avaliação da situação.

Em nota, ele disse que um relatório detalhado será elaborado e encaminhado aos órgãos competentes para garantir a assistência necessária às famílias atingidas.

Uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social também foi chamada para prestar auxílio às famílias afetadas e transferí-las para um local seguro.

Deslizamento de terra Baixada da Colina — Foto: Defesa Civil de Rio Branco

Deslizamento de terra Baixada da Colina — Foto: Defesa Civil de Rio Branco

Enxurradas e segunda maior enchente da história

Entre o final de fevereiro e o início de março deste ano, Rio Branco enfrentou enxurradas que elevaram o nível dos principais igarapés e fontes de água da cidade.

Além disso, na mesma época, o Rio Acre quase chegou a 18 metros, no que ficou registrada como a segunda maior enchente da história da capital, desde o início da medição em 1971.

No mesmo período, outras 18 cidades do Acre também enfrentaram cheias históricas e algumas, como Brasiléia e Jordão, chegaram a decretar calamidade pública. Mais de 100 mil pessoas foram afetadas em todo o estado, dessas, 70 mil viviam na capital acreana.

No dia 24 de maio, o decreto de situação de emergência de Rio Branco por conta das enxurradas foi reconhecido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

O documento havia sido assinado pela Prefeitura de Rio Branco no dia 26 de fevereiro. Na ocasião, a administração municipal declarou ‘situação anormal’ por conta do aumento repentino nos níveis dos mananciais.

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