A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, tem intensificado sua agenda de visitas a secretários e espaços populares em uma tentativa de tornar sua figura mais conhecida e melhorar seu desempenho nas pesquisas, onde permanece estagnada com apenas 4% de popularidade. Sua estratégia de aproximação com a população tem chamado atenção, envolvendo participações em diversos tipos de eventos, incluindo os mais inesperados.
Recentemente, Mailza, conhecida por suas convicções religiosas como evangélica, surpreendeu ao participar da procissão de São Sebastião, um evento tradicionalmente católico. Tal gesto sinaliza sua disposição em se conectar com diferentes segmentos da sociedade. Comenta-se que, em sua busca por maior popularidade, ela não descartaria frequentar até torneios de dominó, brigas de galos ou mesmo terreiros de candomblé, caso isso contribua para seu objetivo.
Por trás desses movimentos, está o aval do governador Gladson Cameli, que acompanha de perto as ações da vice-governadora. No entanto, sua candidatura ao governo enfrenta desafios significativos. Mailza nunca foi votada diretamente; sua eleição como senadora e vice-governadora ocorreu atrelada às chapas de Gladson. Agora, como possível candidata ao governo, ela precisará conquistar o eleitorado por si mesma – uma tarefa muito mais difícil.
A preocupação com os resultados de futuras pesquisas é evidente. Caso Mailza não consiga avançar em termos de popularidade, há o risco de que até mesmo seus aliados mais próximos abandonem sua candidatura, optando por apoiar um nome mais forte no cenário político. A máquina governamental, que atualmente lhe dá suporte, pode virar as costas se os números não apresentarem crescimento substancial nos próximos meses.
O desafio de Mailza está lançado: conquistar a confiança e os votos da população em um contexto onde a disputa promete ser acirrada. Como diz o ditado: “Alea jacta est” – a sorte está lançada.