segunda-feira, maio 6, 2024
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Deficiências na medição de igarapés em Rio Branco: Necessidade urgente de investimentos tecnológicos pela Defesa Civil

Diante da iminência de uma nova inundação dos igarapés na capital em janeiro, é destacado que nenhum dos igarapés de Rio Branco possui régua de medição ou qualquer sistema tecnológico que possa auxiliar a Defesa Civil na prevenção de catástrofes. O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, enfatiza que a medição do nível dos igarapés ainda é realizada de maneira empírica e caseira, ressaltando a urgência de investimentos em tecnologia.

Falcão destaca a necessidade de apoio de outros órgãos para a instalação de réguas, mas salienta que o controle por meio delas não é suficiente para evitar catástrofes. Ele enfatiza que seria mais eficaz contar com um programa eletrônico de sensores e sistemas para antecipar as condições climáticas, especialmente nos 38 igarapés de Rio Branco, onde os aumentos de água são significativos em curtos períodos.

O coronel James Gomes, da Defesa Civil do Acre, sugere que o corpo técnico do órgão, composto por 8 pessoas, é capaz de implementar um sistema de medição com réguas nos igarapés, oferecendo auxílio à Defesa Civil Municipal. No entanto, ressalta a complexidade da manutenção das réguas, exigindo verificações frequentes para criar uma série histórica.

O coronel Carlos Batista, que lidera a Defesa Civil estadual, reconhece as limitações do efetivo técnico e administrativo, composto por apenas 8 pessoas, mas destaca o papel de auxílio às coordenações municipais e a ligação com diversos órgãos de apoio.

Uma pesquisa realizada pela reportagem identificou um estudo apresentado em 2018, que enfatiza a importância do monitoramento do nível dos igarapés e propõe o uso da tecnologia para facilitar a leitura, dispensando a necessidade de intervenção humana diária. O estudo sugere a utilização de um radar ultrassônico automático para medidas contínuas em intervalos curtos durante a estação chuvosa, visando evitar surpresas e facilitar a emissão de alertas à população ribeirinha.

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