Processamento de resíduos pode ser a saída econômica e ambiental para Rio Branco, afirma prefeito
O prefeito de Rio Branco esteve no início da semana visitando a Usina de Processamento de Resíduos (UPR), em São Bento do Sul, Santa Catarina, onde pode conferir todo o processo de transformação dos mais diversos tipos de resíduos, que seriam descartados no lixo, em materiais usados na construção civil como tijolos, tubos, telhas, entre outros produtos. O local é referência em todo país.
De acordo com os gestores da fábrica, cerca de 95% de todo o lixo recolhido é reaproveitado. O material não usado é processado e dado a destinação correta.
O chefe do executivo municipal destacou que esse pode ser um modelo de destinação e reutilização dos materiais recicláveis a ser implantado em Rio Branco, o que alia desenvolvimento, economia e preservação ambiental.
“É um trabalho único que tem hoje no Brasil, com o aproveitamento de até 95% do lixo, enquanto que na Europa esse aproveitamento é de apenas 65%. É um trabalho lindo. Esse pode ser um modelo de negócio a ser implantado em nossa capital aliando o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente, haja visto que todo o material reciclável é usado como matéria-prima”, informou o prefeito.
Durante a conversa, o coordenador do Consórcio Público do Vale do Itajaí (CIMVI), Fernando Tomaselle, explicou ao prefeito todo o processo realizado na Usina, desde a trituração do material recolhido, passando pela fabricação da massa plástica até o resultado final que é a fabricação dos produtos.
“Este aqui é o processo de secagem do material que foi processado, que é o desidratador. Depois ele vem para essa máquina aqui que é onde todo o material reciclável, plástico, tecido, papel, alumínio e outros são misturados, plásticos e não-plásticos. Esse equipamento foi construído para isso, misturar todos esses materiais numa heterogenia e fazer o que chamamos de massa plástica; Depois essa massa é levada para fazer o material que você quiser, telha, tubo, meio-fio, tijolo ou qualquer outro produto”, explicou o coordenador.