Fabiano Azevedo do Site Amazônia Agora
Neste sábado, 15 de junho, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), anunciou durante uma entrevista coletiva que o edital do concurso da educação, que prevê a abertura de cerca de 3 mil vagas, será realizado em 2024. Apesar de ainda não haver uma data definida para a publicação do edital, Cameli garantiu que o certame ocorrerá no próximo ano.
Compromisso com os Servidores
Além da previsão do concurso, o governador assegurou um novo reajuste para os servidores públicos, embora também sem data definida para sua implementação. “Vai ser efetivado, tanto que há categorias que querem tratar de melhorias. Vai ser cumprido. A última informação que tive ontem é que vai, o que vai ter? Lógico que aumenta um cuidado para redobrar a atenção para não estar gastando, mas pautar prioridades”, declarou Cameli.
Essa medida é vista com cautela, considerando o impacto que tanto o concurso quanto os reajustes podem ter nas finanças públicas. O governo terá que equilibrar o aumento das despesas com a necessidade de manter o controle orçamentário.
Situação no Iapen
Durante a coletiva, o governador também abordou a situação do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Cameli afirmou que ainda não escolheu um novo nome para presidir o órgão e ressaltou que a questão não será politizada. “Sinceramente, eu não tratei sobre esse assunto. Até agora vai manter lá, tranquilo. O que eu não vou fazer é politizar”, afirmou.
Desafios e Perspectivas
A gestão de Gladson Cameli enfrenta desafios significativos, especialmente no que diz respeito à administração dos recursos públicos e à implementação de políticas que atendam às necessidades da população sem comprometer a estabilidade fiscal do estado. O concurso na educação é uma iniciativa importante, pois visa reforçar o quadro de profissionais no setor, mas requer uma cuidadosa gestão financeira para garantir sua viabilidade.
Os servidores públicos aguardam com expectativa a confirmação do reajuste, que é uma demanda antiga de diversas categorias. A administração estadual terá que demonstrar habilidade em conciliar as demandas por melhorias salariais com as limitações orçamentárias.